6 de out. de 2008

Sobre as regras do absurdo II

Os anos passam depressa. Muitas luas carregam para longe os meus sonhos..

Quanta choradeira, para quê ficar reclamando o tempo inteiro? Levanta a bunda do vaso, limpa o furo cagado e esquece quem te esqueceu. A vida continua, teu dedo torto continuará torto, teu cabelo escuro continuará escuro e violentamente registrado nas profundezas de seu código genético. Sua doença continuará incurável e sua safadeza continuará sendo apenas um desvio dessa personalidade de babaca e imprestável! Assim é a vida? Que mais esperava?!

.. e sigo a minha caçada. Alma atormentada que grita insultos para o nada e o nada apenas responde em absoluto silêncio.