30 de mai. de 2007

Eu, eu mesmo (ou quando da ação dos alucinógenos)

Este espaço se destina para confundir ainda mais os que não me entendem. Vocês que não sabem por que me irrito, por que me afasto, por que me aproximo, por que me deprimo, por que me amo, por que me odeio, por que odeio vocês, por que amo vocês.
Não me acho o máximo por estar trabalhando em uma rádio. Não me acho o máximo por cursar duas faculdades. Não me acho o máximo por ser considerado gênio em potencial. Não me acho o máximo por fazer provas em cinco minutos. Não me acho o máximo por ter mel em meu corpo e ter alguns bons relacionamentos.
Me acho o máximo por não me contentar com isso. Eu quero mais. Cada vez mais. Confesso, que por vezes invejo quem pode se dar ao luxo de passar uma tarde de domingo em frente a uma televisão. E, ainda por cima, se divertindo com a inércia de tutano. Porém, paro e penso: Pra que invejar ? Onde diabos eles querem chegar ? Sem dúvida não é o mesmo local que eu almejo e vislumbro. A felicidade medíocre é um bálsamo o qual eu não me permito usufruir. Sou um Fausto. Sempre insatisfeito. Mas não preciso de pacto com Mefisto. Pois, sou DIABO de mim mesmo.

25 de mai. de 2007

Doutrina e/ou Ideologia

Estou no ônibus que por milagre não está lotado. Só para variar estou puto da cara. Eis que entra uma ceguinha. Lá vem aquele discurso que todos nós conhecemos. Me soa tão estranho aquele script tão bem decorado, mecânico, saindo quase por transe de seus lábios. Eles são todos assim quando oferecem seus bilhetes da Quina. Eu tenho pena. Queria ajudar. Mas não o faço. Não por não ter o tostão pedido. Mas por não querer contribuir com o que está por trás daquilo. Algo totalmente obscuro. Sequer imagino que ramificaçõs ali residem ou quem vai receber meu beija-flor enquanto ela se veste à lá Guerra dos Farrapos. Quem a doutrina ? Quem ensinou este texto ? Mais algum agente do submundo ou pior do Estado de Direito ? Bom, deixa pra lá, sigo lendo meu Goethe. Só uma pessoa compra o bilhete qua a deficiente apregoa ser, segundo o que diz seu fictício Deus, o premiado. Olho a senhora: Cabelos ralos, sorriso feliz. Está feliz. Mas aquela falsa alegria que disfarça uma alma e uma vida amarguradas. Seu um real foi rapidamente para o bolso direito da pedinte. A senhora não queria receber o bilhete em troca de sua ajuda. Não fosse a insistência do ganancioso e digamos inquietante cobrador o jogo da loteca ainda estaria em posse de nossa tradicional amiga dos coletivos porto-alegrenses. Sigo observando a dona generosa. Vejo em seus olhos o motivo de tanta bondade. É culpa ! Culpa por ter criado seus filhos como manda o manual básico da burguesia ocidental. Ou seja, incutir o medo, a pena e o ódio aos deficientes; o medo, a pena e o ódio aos negros; o medo, a pena e o ódio aos homossexuais; o medo, a pena e o ódio aos drogados. E, é claro, o medo, a pena e o ódio aos pobres.
Toda essa pesquisa de campo e essa análise são feitas enquanto eu devoro O Fausto. Ao mesmo tempo, penso na minha falta de grana que me impede de sair hoje à noite. Penso, também, no novo rumo que vou dar a minha vida. Estou de saco cheio quero me matar para ver o que acontece...O que aconteceria ? Nada, eu acho ! Me aflige também minha crescente cegueira, minha amigdalite que está dando no saco em questa setimana. Tudo isso está me deixando intolerante mais uma vez. Estou de saco cheio de ouvir pessoas que tem renda per capita de 5 mil reclamarem de dificuldades. Venham ganhar 700 conto. Sem sequer imaginar o que seja feriado ou final de semana.
Só fica uma dúvida para mim: Quem é seu Apollo ? Mas, de uma coisa tenho certeza, ele é doutrinador !!!
Chega de Porto Alegre: eu quero é mais ! Destino: Capital das Araucárias. Um sonho. Mas tudo pode acontecer no meu bipolarismo funcional.
PS: Fodam-se vocês ! Sem exceção fodam-se !!!

19 de mai. de 2007

O sangue era espesso. O mais espesso que já vira sair de mim. Não enxergava meus dentes debaixo daquela gosma vermelha. Você sabe como se sente depois de nocautear o vice-campeão de boxe brasileiro?

Sai daquela porcaria de bar. Era a quinta noite consecutiva que não conseguia sair com ninguém. Entrava sozinho e saía acompanhado por alguma garrafa de vinho barato, já vazia. Estava apenas começando a ficar, realmente, puto da cara. Cambaleei até a esquina para pegar o ônibus da madrugada. Nunca o pegava, acabava desmaiando na parada e acordava sujo e com gosto de cinzeiro recém usado; numa manhã desgraçada e com um sol irritante socando meus olhos vermelhos. Por algum milagre, o ônibus apareceu antes d’eu chegar a deitar no chão. Tive alguma dificuldade para passar a roleta, o cobrador enfiou as mãos em meus bolsos e tirou algumas moedas e colocou o troco na minha mão.. eu perdi aquelas moedas. Caminhei até o fundo do ônibus e percebi um cigarro no chão. O peguei e coloquei na boca, ninguém tinha uma merda de isqueiro ou fósforo.

Desci numa parada desconhecida. Estava pronto para vomitar, resolvi sair antes de fazê-lo no colo de alguém. Me ajoelhei no lado de um prédio que fedia a mijo e vomitei todo o vinho barato e meu cigarro acabou indo junto. Levantei com uma certa dificuldade e caminhei em direção à parada novamente.

- Seu puto!

Vi uma gorda com uma roupa minúscula vindo na minha direção gritando um bocado. Percebi que havia vomitado em seu ponto de trabalho.

Resolvi andar até outra parada, enquanto ela me xingava na sua esquina. Só parou quando um carro buzinou para ela.

Eu estava muito bêbado.

Parei num posto de gasolina e entrei no banheiro. Vomitei. Sai e me encostei num carro. Eu estava adormecendo quando um cara me deu um empurrão. Não queria problemas. Me afastei, ele entrou no carro me xingando e jogando um cigarro pela metade aceso em mim. Saiu cantando pneu. Uma morena bonita no banco do carona o acalmava, enquanto ele cuspia e me xingava a todo instante. Me abaixei e peguei o cigarro, o traguei. Era um cigarro muito bom. Não consegui reconhecer, muito menos lê-lo.

Sentei na calçada e observei uma loira. Era gostosa.. feia, mas gostosa. Ela não parava de olhar para mim. Estava tão bêbado.. fiz um movimento com minha mão e ela sorriu.

Branco...

... ela sentada do meu lado. A beijei. Não queria beijá-la, queria despi-la. Mas, não estava tão bêbado assim. Mais tarde descobriu que eu não tinha um tostão furado e me deixou sentado sozinho na calçada.

Levantei e fui até um barzinho bem bacana, que minha vista turva acusava. Não tinha ninguém na entrada para dar comanda ou coisa parecida. Entrei. Dei em cima de todas as mulheres do bar. Continuei sozinho.. e não tinha mais dinheiro para um vinho. Resolvi que era hora de ir embora. Na saída um cara grandalhão me parou segurando minha camisa com sua mão direita e estendendo a mão esquerda.

- Comanda por favor.

Eu estava fudido.

- Comanda por favor – ele repetiu, estava pronto para me bater.
- Tchê, eu acho que perdi por aí.

Ele rosnou.

- Qual o seu nome?

Eu disse. Ele me arrastou até o balcão.

- Você estava aqui, não é?!

Eu disse que sim. Ele perguntou para o barman se vira alguma comanda perdida. Isso é comum de acontecer, bêbados esquecerem suas comandas nos balcões. O barman fez um sinal de negativo.

Eu estava fudido.

- Quanto você tem aí?!
- Nada.
- Nada?!
- Nada.

Eu estava fudido.

O brutamontes me jogou porta afora, eu tentei correr. Mas, estava MUITO bêbado para correr. Ele deu três passos largos e me puxou pelos cabelos e deu um soco seco nas minhas costas. Virei com alguma dor (nem perto da dor real), então me deu um chute no estômago.
Eu fazia academia, levantava pesos, era um cara fudido, não era pequeno. Mas.. esse puto era grande demais! Resolvi revidar, ele não esperava por isso. O segurei pelo pescoço e lhe dei uma testada. Eu caí instantaneamente. Sentia como se tivesse levado uma raquetada na testa. Eu o acertei no queixo, seu maxilar estava destruído. Ele estava no chão. Eu derrubei o puto. Ele se levantou, eu pulei. Me deu três socos consecutivos no nariz, eu caí. Ele continuou a me bater com movimentos curtos e secos.

- Eu fui vice-campeão brasileiro de boxe, seu bosta!

Naquele momento eu agradeci à Deus que o segurança daquele bar não era o campeão.

Então, ele notou seu maxilar mole e disforme. Passou a mão incrédulo e entrou correndo no bar.

Peguei o primeiro ônibus da manhã, não estava mais com sono.

Branco...

.. acordei em minha cama. Como havia chegado lá, não sei.

Caminhei até o banheiro e me olhei no espelho. Minha sobrancelha esquerda era um trabalho de artes da pré-escola, meus olhos eram bolsas de sangue e pus. Meus cabelos estavam escuros e grudentos. O rosto parecia de alguma criança com um problema terminal de cachumba (se isso existe). Abri minha boca com uma dificuldade impressionante, meus lábios pareciam colados. O sangue era espesso. O mais espesso que já vira sair de mim. Não enxergava meus dentes debaixo daquela gosma vermelha. Você sabe como se sente depois de nocautear o vice-campeão de boxe brasileiro?

A mesma sensação de sair de um bar cinco noites consecutivas sem nenhuma acompanhante...

...REALMENTE, preciso mudar de bar.

13 de mai. de 2007

Veneza

" What a beautiful wedding..."
- Que festa linda ! Assim todos repetiam. Gente alegre, enlouquecida, assoberbada pelo próprio momento de luxúria de felicidade. As luzes, as cores, a ribalta e as fantasias. Na pista brilha aquele jovem que pensa estar em Veneza com sua máscara à lá carnevale. Dentes cerrados, trincados no pó de animação. Volúpia nos passos. Alguns exageram. Passam vergonha. Dão a impressão de jogaram em times diferentes. Assim são as festas chiques: No começo a vergonha. Depois são servidos os cálices - Bate o calor - Sai casaco; arregaça manga; desabotoa camisa; alivia gravata; levanta povo; dança comportada; dança alegre; dança chula. Mas ainda paira um ar de superioridade. Não caímos na realidade. Isto ocorre mais adiante. Por mais lindo que tudo isto seja, a noite termina como sempre termina para todos nós falsos burgueses imoralmente morais ou até moreiras....
Cruzamos impacientes a garagem buscando sair rápido do país das maravilhas. - Vamos pras bocas !
E vem cachaça da pura que te quero. - Olha lá aquela garota trabalhadora, ô menina esforçada, orgulho do papai !!! Poisé de volta ao futuro. Garagem suja em rua duvidosa, hotelzinho caindo aos pedaços, sexo casual. Cara feia. Complemento bom. Sem empolgação, muito menos amor. Apenas o movimento mecânico...Tão divertido como um campeonato de golfe para veteranos. Fica na cabeça martelando... - Ah, se fosse de verdade ! Ah, se houvesse sentimento...seria tão bom ! Só fica a dor na consciência por voltar sem dinheiro para casa e a lembrança daquela bela e aritificial visão.

8 de mai. de 2007

Pais e Filhos (ou como Kafka chorou as verdades do Mundo)

Se eu não for igual a você, se eu não seguir teus passos...o que irá acontecer ? Vais me perdoar ? Não nos aceitam. Não sou teu espelho, sou teu filho. E se não refletir em mim, você não gosta ? Queres que te repita. Se assim for, não irei além. Quando muito chegarei próximo e serei frustrado. Por que somos assim ? Se a beleza humana está nas diferenças por qual motivo buscamos fotocópias de nós mesmos ??? Nossos egos nos colocam nesta roda viva. Somos todos frustrados e queremos transformar rebentos em robôs. Falsa ilusão de que eles venham a realizar o que não fizemos. Queria Gregor virar barata ? Queria eu ter nascido humano ?
Presunção. Ele quer direito, ela vai ser bailarina, eles vão casar na igreja, eles não serão gays, elas não serão lésbicas, todos serão cara limpa, teu time será o meu, seremos de esquerda...
Deixa acontecer, sem saber porque, o que acontecer, eu só vou morrer....
Aquela noite fui fugir e voltei, circulei, circular filosofia, vou ser confuso e não me entender...eu so quero ver, ver você cair e então vou rir...Só quero saber de você aqui...
Deixa eles brincarem, se sujarem, pegar chuva, quebrar unhas jogando bola, feridas no joelho (as do coração vem mais tarde...) Vou me divertir, eu vou chegar lá, vou me distrair....

7 de mai. de 2007

Sobre a admirável raiva idosa

Eu sabia sobre as futuras gerações. Eu os esperava.. esperava com os olhos bem abertos.

Seres dotados de uma força impressionante, geneticamente superiores. Sem erros em seus corpos moldados pela perfeição científica, todos eles e elas, perfeitos... ou melhor... seriam o mais perfeito que um ser humano poderia ser e seriam um pouco mais. Mesmo ultrapassando nosso senso de perfeição, nunca seriam perfeitos, mas seriam uns fodões com certeza.

Estaria velho, gordo, fraco, careca e barbudo. Estaria usando uma roupa rasgada,fudida, fora de moda e fedendo à cigarro e bebida barata. Estaria parado na varanda, com minha arma carregada.

Estaria pronto para todos esses filhas-da-puta!

4 de mai. de 2007

Cartola

Mestre Angenor. Tenho que saudar também Carlos Cachaça graças a ele e a tantos outros adoráveis bons vagabundos te conheci melhor Dom Cartola. Depois de sair da confortável mini-sala de cinema do Santander, estava bem brasileiro, muito mais brasileiro. Brasileirinho, brasileiríssimo, deixei de ser Brazil. Vi o samba de verdade, aquele que transpira boemia, cheira a irreverência e amor por nós mesmos. E pensar que até isso nos foi roubado pela Globo. A vênus platinada vulgarizou e "hi-techzou" o carnaval. Tudo para buscar mais dólares no exterior. Mas prestou um favor ao imortalizar pelos quatro cantos a noção de que Brasil é puta, pobre, índio e selva.
Acabou o espírito da roda, dos risos e lampejos de loucura genial. O samba era o nosso rock. Virou um arremedo, indigno de assim ser chamado. Esta é só mais uma prova da autofagia nossa de cada dia. Não é a toa que Nélson Rodrigues é imortal. Afinal, mesmo no século XXI continuamos cuscos. Vamos latir cada vez mais baixo. Não servimos nem para pastores, somos yorkshires super afeminados.
" Eu vou correndo buscar a glóriaaaaahaaaaaaa " Mas vamos revitalizar o Brasil. Mombojó está aí, Cordel também. Podemos ser modernos antiquados. Vamos ser brechó, contra-cultura, pseudo-brasileiros. Saibamos beber de outras fontes, sem necessariamente copiá-los, ou esquecer nossas origens...Os garotos mineiros já ensinavam " we shall find our roots, bloody roots "
Queria voltar ao Zicartola. Viver aquele tempo, estar naquele time, fazer aquele samba. Como não posso, venho aqui para escrever minhas frustrações. Sento em frente a este pc que chamo de Buteco. E lamento, só lamento, como lamento....

1 de mai. de 2007

Antônio Conselheiro

Cansei de buscar a felicidade nos outros, nas garrafas, nos papéis,etc. Mas, também, cansei do seus conselhos rica criança. Ainda mais agora que teu olhos não mais miram o céu. Toda forma de amor será entendida ou não. Toda a atitude será normal ou não. Desde que seja aprovada por mim quando diz respeito a minha pessoa e seja aprovada por ti, quando em ti tiver efeitos. Estás feliz mesmo retrocendo ??? Que bom ! Antes te via e enxergava uma mulher. Hoje, mesmo olhando com toda a força de minhas vistas, enxergo um feto. Veja bem, não estou te julgando. Estou constatando apenas. Assim como fizeste ao dissecar minha psique. Que passa longe, bem longe de ser óbvia. Não fostes a primeira, não serás a última. Todas vocês incorrem no mesmo erro: Vamos mudar ele ! Isto, é impossível !!! Só irei mudar quando eu quiser, quando esta minha faceta atual não me causar regozijo. Aí sim, eu mudo !
Aprendam com e sobre a minha pessoa: Quero me amar, me amo, sou narcisista. Não preciso dos outros. Mas gosto de tê-los ao meu lado. É tudo uma questão de opção. Assim como voltarei a ser regrado quando e como bem entender. Mas no momentao, não ! Agora é necessário, tão necessário que reencarne um beat, um noir, um bossa nova qualquer. Busco inspiração na tragédia. Um dia prometo: Vou me alienar na felicidade ! Por ora, me compreendam. Fico aqui no meu canto, rosnando alto.
Viva Las Vegas !!!

Não se incomodem tanto agora, vai piorar amigos...

Verdades sobre um possível fim do mundo...

Bananas caíam do céu, o aviso de falsos governantes furtando bolsas e penhores enlouquecidos não me incomodavam naquela manhã do dia 30 de fevereiro. Tomei meu banho de lama e alimentei minhas vacas com o mel que me tinha sobrado da última colheita. As picadas em meus braços inchados pela alergia não me incomodavam.
Andei um bocado até a loja de alfinetes que ficava na divisa da cidade, como todos sabem é ilegal vendê-los em época de soltura das senhoras já muito idosas e sem gosto na boca. Maníacas. Tentei evitar o pensamento de passar mais uma noite na prisão, mas, minhas meias precisavam de reparos imediatos. Tudo causado pela briga na noite anterior, malditas unhas mal cortadas. Apesar das minhas meias furadas e sujas de sangue.. eu não me incomodava.. não tanto.
Quando descobri que me tinham sobrado apenas 3 centavos por conta de uma aposta com uma prostituta do norte da Argélia, não me incomodei. Fui a loja de penhores e dei como garantia minha alma. Voltei para minha casa e costurei minhas meias, o rádio anunciava o fim do mundo, não me incomodei tanto. Tinha ainda meus 3 centavos e minhas meias consertadas enquanto um penhor louco tinha uma alma que não valia mais nada.
Enquanto isso as minhas vacas eram atacadas por idosas malucas munidas de agulhas de crochê e bengalas em suas mãos sardentas e quase sem vida. E não me incomodei.