2 de abr. de 2006

Experiência própria (Nunciatura)

“...Neste mundo você recebe aquilo que você dá. Sei que me acha um amontoado ambulante de chavões, mas o motivo de os chavões serem verdadeiros é que nenhum de nós é original, entendeu? As nossas experiências não são nem um pouco exclusivas.”

Ethan Hawke.


A vida é feita por milhares de breves momentos, a glória é fruto da mesma árvore da derrota. Nossas vidas são governadas por simbolismos tolos e infantis, das quais nos recusamos a absorver. Todos nós somos criaturas de nossas próprias invenções e prisioneiros de nossos atos.
O que resta a nós, sobreviventes desse plano? Somos conformados com o fim, entendemos a morte como algo tão natural quanto o passar dos segundos. Temos medo do fim, mas, entendemos que tudo tem um fim. Que diferença fará se o mundo acabar amanhã? Ou eu ter um ataque cardíaco? A vida é curta e a morte já nos reservou uma passagem quando nascemos,então, qual o problema? O que ocorre em minha (em nossas) mente(s)? Por que não mudar e tentar ser nós mesmos?
A questão não se resume apenas a um copo meio cheio ou meio vazio. Ser pessimista ou positivo em relação a algo não muda em nada nossas vidas, as circunstâncias é que ditam as regras. Às vezes posso estar sem sede mas com vontade de me embriagar. Um copo vazio é o que nos resta no final, o mesmo destino de todos os copos, não importando estarem metade cheios ou metade vazios, todos estarão em breve vazios.