3 de jan. de 2007

Sobre as regras do absurdo

A mente, somente mente..mente demais...as mentiras voam e cortam as cabeças de todos aqueles ignorantes que não sabiam da profundidade do abismo em que se lançavam alegremente, como se fosse uma simples recreação para a alma aturdida..A vida voava junto com todas as mentiras e minha mente ainda alimentava-se por mentiras..minha mente..mente..mente muito pra si..
O mundo talvez necessite de sonhadores, mas sonhadores não fazem o mundo um lugar melhor, e sim, fazem dele um lugar de necessitados. Talvez todos nós herdeiros da solidão eterna nos juntemos um dia e enfim deixemos de ser humanóides solitários e desprovidos de decência filantrópica. Mas nunca temos tempo para os outros, o tempo não pára pra ninguém, por que deveríamos parar para dar um tempo? As horas em minha infância duravam horas, os minutos de minha adolescência passaram enquanto eu cochilava..os segundos de minha vida adulta estão passando neste exato momento. A infância passou tão apressada, a juventude nem foi sentida e minha vida adulta não se mostra tão amadurecida quanto deveria..ou será que deveria?!
Minha cabeça anda doendo demais ultimamente..talvez eu tenha pensado demais em não pensar de menos, ou talvez, o simples fato de pensar faz com que uma mente adormecida acorde mal humorada e com mau hálito , sua única vontade é voltar para a cama de onde foi arrancada com força desproporcional, apenas para responder questões levianas e mal estruturadas ideologicamente. Ela quer descansar, a mente preguiçosa é egoísta, assim como seu dono. A mente não entende, não sabe a resposta certa, inventa..a mente inventa uma nova resposta..a mente..ela mente...e muito...mente muito pra si. Minha mão obedece a uma regra pré-determinada, escreve o que a mente dita, a mão é uma pobre escrava acéfala, seu objetivo é obedecer. Dê-me 20 minutos e te escreverei milhares de absurdos travestidos em palavras, e em apenas 10 minutos os absurdos viram realidade. Mas o mundo, esse sim, me parece um absurdo criado pela mente de ALGUÉM que não tinha mais nada pra fazer, agora arruma! Enquanto isso os meus olhos absorviam todas aquelas frases rabiscadas numa parede, que antes branca, nada tinha para se ler.

Um comentário:

Anônimo disse...

1st
eu li :)