1 de jan. de 2007

Bem - vindos ao sétimo ano do Pseudo - Novo Milênio

Pois é, já estamos vivendo 2007. Quem diria, estamos quase completando uma década do novo milênio, do século XXI. Para os antigos, que sempre tiveram o ano 2000 projetado para ser um espetáculo tecnológico estilo "Guerra nas Estrelas", devem estar decepcionados. Afinal, o grande marco desta década até então, vem sendo o isolamento das pessoas e o individualismo cada vez mais exacerbado por parte de todos. A melhor definição para o novo milênio até o momento é do escritor escocês Irvine Welsh, em seu ótimo livro Pornô. No qual, ele setencia que a palavra de ordem nestes dias é "pseudo". Esta frase, é digna dos axiomas dos grandes pensadores da história da humanidade.
O Mundo nunca foi tão repleto de meias verdades quanto nestes tempos. Temos um medo danado de não sermos aceitos e inclusive nós mesmo não nos aceitamos. Então, criamos várias facetas. Para agradar o maioro número possível de pessoas. Óbvio que tudo fica pela metade. Já que nossas personalidades estão mais próximas duma colcha de retalhos do qualquer outra coisa. Outro problema grave encontrado é demonstrar conhecimento. Afinal, o bonito hoje é ser ignorante. Não falo de burrice. Afinal, os "espertos", os malandros seguem sendo astros em nossa sociedade. Mas, essa história de ler, se informar, ter opinião, ter ideologia política, isso não tá com nada entre a juventude "new millenium".
O triste é que em geral, não se percebe que esta gana por agradar a todos cria uma enorme superficialidade nas relações. A futilidade nunca esteve tão em alta quanto neste momento. E futilidade, mesmo ! Vivemos a seguinte situação, o que era papo sério inexiste. As conversas superficiais, hoje são surpreendentemente cabeças e as conversações normais são inqualificáveis, versam sobre o nada, parecem conversa de bêbado. E afinal de contas temos medo do quê ? O que é melhor, desagradar alguns. Mas, ter relacionamentos sólidos, ou conhecer 999 "amigos de orkut", sem que nenhum destes valha a pena ?
Enfim, espero que em 2007 todos façam um esforço para diminuir o verdadeiro baile de máscaras que são as relações interpessoais. Chutem o balde, não finjam. E possam com tranqüilidade se abrir com aquelas pessoas da sua confiança. Por um ano mais verdadeiro e solidário escrevo este texto no primeiro do ano. Abaixo aos "pseudo - amigos", as omissões, as verdades fantasiadas e aos contos que vão ganhando novos pontos no meio do caminho.

3 comentários:

Anônimo disse...

Realmente, muitas verdades foram ditas no post. O mundo vive em duas faces, a de que tudo parece estar uma maravilha, e a outra, a verdadeira em que tudo não está no lugar que deveria, onde há buracos a tapar, em que simplesmente mudar a "face" parece ser melhor do que enfrentar um obstáculos. Outro ponto marcante fala sobre "o mundo é dos espertos", não há nada que possa contrariar essa hipótese, pois hoje em dia é o que mais vemos na sociedade são malandros se dando bem enquanto a honestidade é deixada de lado.
Sobre as partes relacionadas a "contos"...UM CAMARADA MEU...É ruim ter que ouvir conversa fiada hein.
Abração Rodrigo

Anônimo disse...

Excelente!
Sabes que concordo com tudo, em gênero, número e grau!
Reeeealmente, vai pro jornalismo, guri! :P

Bejo!

Anônimo disse...

acho que por isso que agente nunca se matou
por siso que contiunuo sendo teu amigo
porque agente chuta e o balde e diz foda-se.
sabes muito.