9 de ago. de 2007

Kurt Vonnegut será lembrado!

..Tudo começou à melhorar quando o terceiro Papa do novo milênio foi raptado por um grupo de terroristas urbanos, eles cortaram o corpo em quatro grandes pedaços e distribuíram as partes pelas praças da Itália.

A sociedade começou à questionar sobre a ordem no Reino de Deus.

Os Estados Unidos, sempre eles, decidiram que a política e a ciência não deveria mais ligar a mínima para os valores e preceitos daquela antiga religião, já há tempos moribunda. Não que eles ligassem para isso antes, mas agora era oficial. E se os EUA tinha liberado, o mundo poderia ao menos tentar..

Cientistas da Alemanha abriram uma espécie de fábrica de “galinhas”. Na verdade, eram seres humanos produzidos sem pedaços do cérebro e vendidos para laboratórios com custos baixíssimos.

Assim: quando os Estados Unidos proibiram a igreja de manifestar-se contra qualquer avanço tecnológico, as pessoas começaram se revoltar contra o governo americano. Então eles jogaram bombas.. então todos concordaram. A igreja não servia mais para nada mesmo, então a religião passou a ser oficialmente um hobby. Humanos vinham sendo cobaias de experiências e mutações genéticas por anos. Mas as pessoas se chocaram muito facilmente quando a notícia que a cura para o câncer já existia, porém, custava muitas vidas de crianças acéfalas. A sociedade ainda estava em choque, quando outros cientistas da América propuseram um exercício criativo. Agora era permitido brincar de Deus (se escrevia “deus”), já que “deus” era um hobby e não mais um ser sobre-humano e que poderia vingar-se à noite. Pois bem, foi quando cientistas da Alemanha descobriram uma maneira de manipular geneticamente fetos humanos para aparentarem superficialmente uma galinha.

A sociedade ainda se chocava facilmente, por isso os Estados Unidos decidiram que esse tipo de informação não sairia daquele círculo. O mais difícil foram as penas, os seres humanos – galinhas saíam completamente pelados. Com muita dificuldade conseguiram aplicar um químico que transformava os pêlos em algo poroso e branco, visto de longe pareciam penas, ainda mais visto pela televisão. Mais tarde eles tirariam esse químico porque era muito mais barato “galinhas” peladas. Nenhuma máquina precisaria depená-las, mais barato. Seus cérebros não eram completos, manipulados geneticamente com pequenos pedaços faltando. Isso permitia que as “galinhas” nascessem com um cérebro que não recebia informação de dor. Por exemplo, os cientistas fatiavam as “galinhas” e elas nem batiam as asas, na verdade ficavam tão aborrecidas e de saco cheio que muitas dormiam enquanto eram brutalmente assassinadas.

Isso barateava o custo novamente. O governo podia ter mais dinheiro para investir, já que agora era praticamente impossível roubá-lo todo, eles se viam obrigados à investir em algo urgente.

Casas de burlesco gratuitas foram instaladas em praticamente todas as esquinas. Era mundialmente conhecido os benefícios do sexo casual. E cidadãos felizes produzem mais. Era o que os cientistas falavam sem parar.

As DST’s foram extinguidas, graças às “galinhas”. Existia uma mulher na África que era imune à essas doenças, ela nasceu assim. Ninguém dava bola, nem ela, todos eram imunes agora, grande coisa. A África era o continente mais rico do mundo, os americanos decidiram que lá tinha muito mais espaço. Levaram todo o sonho americano para os africanos. Metade dos animais foram mortos para as cidades nascerem. A seca não era mais um problema porque agora era incrivelmente fácil manipular o tempo e os animais não fariam falta mesmo.

A Mc Donald’s decidiu retirar-se do ramo dos hambúrgueres quando surgiram boatos de que estes eram feitos de “galinhas”. Isso deu início ao que todos chamaram de “comida de astronauta”. Chamaram assim no começo, depois os astronautas viraram tão patéticos e mundanos, que ninguém mais chamava as comidas de laboratório assim.

E isso tudo em um ano...

2 comentários:

Cuevas disse...

A humanidade está perdendo os valores...









acho que vou vomitar...

Anônimo disse...

Não vou ler isso, vou ler o livro. Quando me for emprestado em setembro.=)