9 de abr. de 2007

Noir

Aquela noite não precisava ter terminado...Como eu queria que ela fosse eterna...Eu poderia perfeitamente ficar perdido no meu transe inerte. Me diverti bastante, mesmo sem ter feito nada de especial. Aí reside o grande mistério. Busco a felicidade no mais simples. Como são aprazíveis os momentos puramente intediantes. Desde que estes sejam brindados por muita ironia, cerveja, fugas, viagens e conversas intermináveis sobre muita coisa e sobre o nada ao mesmo tempo.
A gente sabe como funciona, só não podemos contar pra eles. Se isso ocorrer. Bom...corra ! A cadeia pode ser interessante até. Eu, particularmente, não imagino que seja pior que uma clínica de desintoxicação ou La Pinel..." I just wanna beat'em, beat'em, beat'em..."
Não quero derreter no sol. Só quero ser Jeannie e ficar dentro de uma garrafa. Não temos muita opção. Sempre fazemos a mesma coisa. Auge do contrasenso. Conseguimos criar a rotina da loucura.
- Tio, não se preocupe, eu não vou tão longe, só vou até a esquina...Me conheço, sei do que gosto...Por isso, é só de vez em quando. Que perigo ! Tem gente que não volta, outros viajam por alguns meses, bad trip !
Ei, acorde ! Estamos chegando !!! Não sei como, mas estamos aqui de volta...Nem sabes, viemos ouvindo jazz e batendo palmas. -

2 comentários:

Anônimo disse...

Rodrigo, é engraçado como me vejo nesse texto sem ver tua foto. Eu sou assim, não fumo, não bebo " meu único defeito é não ter medo de fazer o que gosto" por isso fumo e bebo.
A vida é tão desconexa, a vida é curta, os bons amigos são poucos, a liberdade é tudo e de maneira poética e pedante fecho este comentário com meu amigo que foi almoçar estes dias lá em casa:

quer pouco: tens tudo
quer nada: és livre

Fernandinho Pessoa.

Força amigo! E abração pro Thiago, meu good friend.

Vamo bebê porque comê engorda!

Anônimo disse...

Pena que meu nome não tem H.

Mas valeu a intenção.=)